A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) concedeu à companhia aérea canadense Air Transat autorização para realizar voos internacionais regulares de passageiros e carga com origem ou destino no Brasil. A decisão foi oficializada por meio da Portaria nº 18.249/2025, depois que a empresa demonstrou capacidade operacional e atendeu às normas de segurança exigidas pela agência.
Com a aprovação, a Air Transat poderá definir suas rotas, frequências e demais detalhes operacionais em conjunto com aeroportos brasileiros. A empresa já anunciou que planeja lançar duas rotas diretas a partir do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (Galeão): uma para Montreal e outra para Toronto.
Para o ministro de Portos e Aeroportos, essa chegada é estratégica. Ele argumenta que a expansão das rotas internacionais a partir do Galeão vai contribuir para fortalecer o turismo, gerar novas oportunidades econômicas e posicionar o Brasil como um hub entre a América do Sul e a América do Norte.
Já o presidente da Anac destacou que a entrada de uma nova companhia estrangeira no mercado brasileiro estimula a concorrência, o que tende a beneficiar os passageiros ao ampliar a oferta de assentos e rotas.
A autorização dada à Air Transat reforça também o compromisso da Anac em melhorar a conectividade internacional do Brasil, abrindo mais opções para viajantes e fortalecendo a malha aérea nacional.
Sobre a Air Transat
A Air Transat é uma companhia canadense conhecida por seu foco no segmento de lazer (“leisure”), sendo eleita várias vezes como uma das melhores do mundo nesse modelo de operação. Sua frota inclui aeronaves como o Airbus A330, que devem ser usadas nos novos voos entre Brasil e Canadá.
Com as rotas anunciadas, a empresa deve estrear voos sazonais a partir do Rio de Janeiro — a rota para Toronto terá duas frequências por semana, enquanto a de Montreal terá uma frequência semanal, de acordo com os planos divulgados.
A operação da Air Transat no Brasil pode ter impacto direto tanto no turismo quanto nas relações econômicas entre os países. O novo serviço promete intensificar o intercâmbio acadêmico, estimular o turismo bilateral e facilitar negócios internacionais.
Além disso, sua presença no Brasil aumenta a competição no setor de aviação, o que pode pressionar por melhorias de preços e serviços — uma tendência positiva para os consumidores nacionais.
