Bolsonaro diz que vai apresentar provas de fraude nas eleições de 2014: "O Aécio Neves ganhou"

Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou na manhã desta terça-feira (20) em entrevista à Rádio Itatiaia de Belo Horizonte, que vai provar que houve fraude nas eleições presidenciais de 2014 na disputa entre Dilma Rousseff (PT) e o hoje deputado federal Aécio Neves (PSDB). A petista venceu o tucano e foi reeleita para seu segundo mandato, mas não conseguiu governar até o fim após sofrer um impeachment.

De acordo com Bolsonaro, Aécio Neves foi o verdadeiro vencedor das eleições de 2014 e que continua defendendo o voto impresso e auditável para evitar que isso venha a acontecer novamente. “É uma maneira de garantir a transparência nas eleições”, disse o presidente.

Bolsonaro disse que passaria o cargo para qualquer adversário, desde que seja eleito através de eleições transparentes e que não haja dúvida de fraude. “Nós queremos transparência, porque eleições suspeitas ou fraudadas não são eleições”, disse.

O presidente disse que na próxima semana espera apresentar provas de fraudes na eleição disputada entre Dilma Rousseff e Aécio Neves. “Vamos apresentar uma fraude de 2014, no segundo turno, onde segundo as pessoas que trabalharam em cima disso, o Aécio Neves ganhou as eleições. Isso vai ser comprovado e qualquer pessoa vai notar essa realidade”, garantiu Bolsonaro.

Aécio Neves nega possibilidade de fraude em derrota para Dilma

Aécio Neves não concorda com a suspeita de Bolsonaro em relação a uma possível fraude nas eleições em que foi derrotado por Dilma Rousseff. Em entrevista à CNN no dia 15 de julho, o tucano disse que não existem indícios de fraudes no segundo turno disputado com a petista.

“Não tenho nenhum indício que aponte para fraudes naquela eleição. Os crimes ali cometidos foram de outra ordem. Era sobre a utilização sem limites da máquina pública, as fake news, o disparo ilegal de ‘zaps’ dando conta de que, eu eleito, terminaria com todos os programas sociais do governo, a utilização da Caixa, Correios, Banco do Brasil”, disse Neves à CNN.

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